quinta-feira, 21 de julho de 2011

MEUS 10 ANOS


É com muita alegria em meu coração que eu gostaria de compartilhar com todos vocês colegas e amigos, ainda que muitos virtuais, a felicidade e expectativa com as quais eu ansiava pelo amanhecer deste novo dia que se chama HOJE.

Hoje, 21 de julho de 2011, é uma data muito especial, pois comemoro neste dia 10 anos vida. Sim, isso mesmo! 10 anos vividos nessa segunda oportunidade que foi oferecida para ficar nesta terra.

Para os que ainda não conhecem a história do Tiago Dequete, que já foi The Cat, ou seja, O Gato. O qual vem daquele mito do felino possuir “setes vidas”, não que eu creia em mitos ou contos de fada, mas desde que passei pelo o que vou contar, utilizo desse simbolismo para expressar mensagens de vida, e esta sendo apenas uma e não sete, através da arte. Explico:

Há 10 anos, no dia 21 de julho do ano de 2001, um mês e poucos dias antes do ataque que abalaria o mundo e faria as Torres Gêmeas vir ao chão, aproximadamente às 23 horas e 15 minutos dessa data, à semelhança das torres gêmeas, eu e minhas torres, no caso, de Babel, viemos também ao chão, após um atentado contra a minha vida. Atentado este que culminou em seis tiros a queima roupa (penso que foram seis por conta dos buracos que contei em meu corpo) dos quais, três acertaram minha cabeça, onde até hoje trago alojado um projétil. Todo o engano e confusão que eu estava construindo até aquele dia em forma de torres e por isso chamo-as de Babel, em meus poucos 18 anos de vida, veio a ruir com a chegada daquele meu “colega” e sua gangue. Ele me enquadrou com uma arma – lembro que era cromada e até hoje não me esqueci do brilho que dela reluzia – me levou para um beco, esquina com a rua de nossas casas e junto com um comparsa, o qual eu nunca antes vi, disparou: uma vez, duas, três.... Ouvi muito mais que seis tiros, mas naquela hora, aliado à toda sensação que eu estava sentindo, a qual não doía, contudo era extremamente inexplicável e indescritível, somada ás “viagens” que comecei a ter ou experimentar, vendo “luzes”, ouvindo “sons”, a música do “Guina” dos Racionais percorrendo toda a minha mente – “estou ouvindo alguém gritar meu nome, parece um mano meu...” ao mesmo tempo, que o próprio tempo pareceu ter parado, não sei afirmar ao certo quantos tiros ouvi.

Lembro-me bem das palavras que apouco eu dizia à namoradinha que estava comigo naquele dia, quando tomávamos ali na rua, por conta da festa de noivado em que estávamos, uma cervejinha, e, de repente, começou a chegar aquela galera e um deles me chamava pelo nome (apelido que eu possuía antes). Toda aquela sena deixou a jovem preocupada e eu ingênuo e bobão como era, quis pousar de machão e me ensoberbeci, dizendo-a: “não se preocupe, na minha área eu sou rei”. Bem, em segundos aquele rei e seu ilusório reinado, que consistia em “disputas de tinta jogada nas paredes”, caiu por terra.

Eu, que até então era cético, não cria em nada, mas por conta de minha mãe dos conflitos que ela tinha com a esposa do meu padrasto, onde uma vivia fazendo “macumba” para a outra, cresci nesse meio e no meio de uma família totalmente desestruturada. Até que, depois desse ocorrido do dia 21 de julho de 2001, da forma aparentemente mais difícil, mas no meu caso teve que ser assim, descobri a existência do Deus que até então eu pensava e afirmava não existir, pois se Ele de fato existisse, dizia eu “a minha vida não era uma merda”. Perdoem-me pela expressão, mas era o que eu dizia de fato. Como eu também dizia, àqueles que vinham falar dEle para mim, que eles e Ele fossem “tomar naquele lugar”. Eu não O conhecia querido!! E penso que Ele olhava para mim ao me ouvir dizendo aquelas asneiras, sorrindo, dizia: “Você nem imagina o que EU tenho preparado para você, o que é teu está guardado RSS (risos)”.

E da forma como Ele determinou aconteceu pessoal. Lógico, que sei que não foi o Altíssimo quem planejou tirar minha vida, hoje conheço bem quem é o Inimigo, o Adversário. Este nunca foi aquele meu “colega” ou a sua gangue, mas aquele que até hoje promove a desgraça e a destruição da humanidade, ceifando nossos jovens, filhos, pais, com os enganos, paixões e cobiças deste mundo que desde Adão está perdido e afastado do Criador. Sim, meus inimigos nunca foram e continuam não sendo homens carnais, por mais atrocidades que estes possam vir a cometer, como eu também já cometi. Falo não porque eu seja hoje perfeito. Estou longe disso! Sou, pelo contrário, um pecador confesso. Eu de mim para mim mesmo não sou nada e não tenho nada nesta terra. Não deixo mais a soberba me cegar. Se há em mim algum valor, este procede do Pai e não dos meus esforços. Mas eu me referia as “atrocidades”, contudo creio que o Sangue derramado dAquele que padeceu em um madeiro, como sacrifício vivo pela humanidade caída, este Sangue é poderoso para purificar tanto estes como aqueles pecados. O inimigo é espiritual e como tal ser sobrenatural, o qual antes eu também dele descria, como descria de Deus, mas hoje não, tem a capacidade de influenciar nossas ações, se permitirmos. Sabendo disso eu pude, graças a Deus, expressar o dom do perdão, nestes 10 anos para algumas pessoas especiais em minha vida, as quais eu pensava ser o motivo de todo o conflito emocional dentro de mim. A saber: eu mesmo (o pior dos piores), minha mãe (que errou muito tentando acertar), meu padrasto (o qual cresci vendo-o espancar minha mãe), meu pai (o qual abandonou minha grávida de mim e nunca antes o conheci, mas agora, graças a Deus, o conheço e o amo muito) e o meu “colega” (graças a este descobri que Deus existe. Obrigado disse a ele olhando em seus olhos). Fique registrado que nem tudo é culpa do Inimigo, todos nós temos nossas cotas, por isso o Caminho da Verdade divina oposto aos caminhos do engano do Inimigo, o qual não é, não foi e nunca será jamais uma religião, deve ser anunciado. Como vêm sendo anunciado desde a queda do primeiro Adão. A escolha é pessoal e a (s) resposta (s) vêm pelo Espírito de Deus e não pela boca de um líder religioso. Pense nisso.

Bom, o motivo pelo qual escrevo estas muitas palavras, como comecei a dizer no início é fazer o registro público destes 10 anos, independente da fé que eu hoje professo ter, e talvez, muitos como eu antes, não tenham, mesmo assim, quero que saibam estes que os respeito e os amo da mesma forma.

Tenho buscado viver nesta terra um dia de cada vez, sabendo que mesmo não andando mais pelos caminhos por onde antes eu andava, estou sujeito às adversidades da vida. O sol e a chuva nascem para todos, mas os males também! Por isso a cada novo amanhecer sou grato a Deus por mais um dia, por mais uma oportunidade de desfrutar da vida que Ele nos dá. Não conquistei muitas coisas materiais nestes 10 anos, confesso que vivo satisfeito com o pouco que tenho, na verdade “as coisas” deste mundo trazem prazer e muito, mas esse prazer passa e logo necessita ser substituído por outra “coisa”, como o sistema nos ensina, como a mídia nos ensina. É como o seu celular moderno ai na sua mão, ou a TV de plasma, ou o carro zero. Tudo isso são coisas, não têm prazer em si mesmo, é temporal, passa! O que não quer dizer que você, não possa ter, mas como titulei em um álbum de fotos no facebook, você não precisa morrer só por que não tem. Deixe lhe contar um segredo que aprendi nestes 10 anos: PESSOAS NÃO SÃO COISAS! Valorize-as! Ame-as! Mas não as use e nem as compre! Por que te valorizo, te chamei para compartilhar comigo esta data querida junto com o meu Senhor, a minha amada esposa, meu precioso filho e minha família (os quais são meu único tesouro nesta terra). Então receba um pedaço do meu bolo e muito obrigado por fazer parte desta minha única vida (já que gastei as outras seis com os seis tiros. Brincadeira! Rss).

Ps.: Amo bolo de chocolate!!!

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

EKKLÉSIA



“Também te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja” (MT.16:18).

Apesar do jogo de palavras “Pedro e pedra”, não foi Simão, apelidado Cefas (Pedro) a pedra fundamental da Igreja de Cristo (“minha igreja”), e sim, o próprio Cristo, segundo Pedro mesmo relatou:

“Chegando-vos para ele, a Pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, afim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.

Pois isso está na escritura:

Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade, mas, para os descrentes,a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular, e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa” (1Pe.2:4-8).

Do mesmo modo, o jogo de palavras continua, quando Cristo diz aos religiosos fariseus:

“Destruí este santuário e em três dias eu o reconstruirei” (Jo. 2:21).

Cristo não falava a cercada grande obra arquitetônica, naquela época chamada de “Templo de Herodes”, mas sobre o templo que era seu próprio corpo, morada e tabernáculo de Deus. A respeito daquele templo, o de Herodes, está escrito:

“Deus não habita em templos feitos por mãos de homens” (At.7:48).

Jesus acrescenta algo interessante, ainda a respeito daquele santuário feito por mãos humanas, justamente quando um de seus discípulos mostrava grande admiração por aquela construção, pelas belas pedras usadas naquele edifício. Cito:

“Vê estas grandes edificações? Não ficará pedra sobre pedra, que não seja derribada” ( Lc.21:6).

Inacreditavelmente, em 70d.C. aquele monumental edifício, conhecido como Templo de Herodes e considerado “A Casa de Deus” foi dizimado, não restando verdadeiramente “pedra sobre pedra”, como Jesus proferiu.

Desta forma, evidencia-se, que a Igreja, a qual Jesus disse que edificaria sobre Si mesmo – A Pedra Angular – não tratava-se de um edifício feito com pedras ou tijolos, tratava-se sim, de pessoas, pessoas que crescem Nele e em Sua mensagem. Tratava-se de pessoas comuns, pecadoras, limitadas, mas que após terem crido na Mensagem, viriam a ser transformar em “pedras vivas” e “casa espiritual”. Sobre isto escreveu Paulo:

“Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? O santuário de Deus, que sois vós, é sagrado. Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Agora pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1Co 3:16,17 – 6:19).

Historicamente o homem tem acultura de institucionalizar coisas, e após determinar tais instituições, dá a elas o caráter de “sagrado” e “intocável”, que a respeito delas nada pode ser feito ou dito. Contudo, ouvindo eu um renomado jornalista nacional pelo rádio do meu carro, numa bela manhã de Deus, quando o mesmo, fazia uma reflexão, muito oportuna por sinal, sobre uma determinada instituição. Dizia ele:

“O que é a instituição, se não a somatória daqueles que a compõe?”

Partindo desse pressuposto, entendo eu, a luz das escrituras bíblicas, que a Igreja de Cristo, derivada do grego Ekklésia (Assembléia) e etimologicamente podendo significar “Alguém que é chamado para fora” (o que realça seu caráter evangelístico) não é uma instituição formal. Contudo, se mesmo assim, a quererem fazer ser, o seu valor não está ou estará no “ser igreja tal”, e sim, naqueles que a compõem, naqueles que crêem e, como comunidade ou ajuntamento de crentes, como disse Leonardo Boff: “respondem com fé à convocação de Deus em Jesus Cristo por Seu Espírito”.

A Ekklésia, não de Pedro, Não de Paulo, não de João, não do Papa, Macedo, RR, etc, mas de Cristo, é a somatória daqueles que crêem, confessando Jesus (Yeshua) como o Cristo de Deus e Salvador da humanidade, daqueles que amam a Deus acima de todas as coisas e amam o seu próximo – seja este: preto, branco, amarelo, rosa; homem, mulher, jovem, velho; hetero, homo, hibrido, frigido; judeu, grego, troiano; crente, ateu; católico, espírita, evangélico, batista, pentecostal, presbiteriano, luterano, anglicano, ortodoxo, wesleiano, macumbeiro; pagodeiro, funkeiro, roqueiro; baiano, mineiro; e tantos outros rótulos que por ai existam, mas sejam!! Os que crêem amam seu próximo, um sujeito real, com pensamentos e sentimentos, ainda que contrários “aos da fé”, mas amam esses como a eles próprios (ou pelo menos deveriam amar!).

Quando se ama assim, abrindo mão de toda forma de diferença, seja ela, genérica, étnica, política, filosófica, científica ou religiosa, avistamos o Ágape, o Amor de Deus, que é dado pelo Criador a todos os que crêem na morte sacrificial e ressurreição gloriosa do Seu Filho Unigênito. E esse Filho Único, deixou de ser unigênito para vir a ser primogênito, pois Deus deu o direito a todo aquele que no nome de Seu Filho crê, de passar de criatura, feitura de Deus para vir a se tornar filho, juntamente com Cristo Jesus. Desta forma o homem regenerado em Cristo, através do batismo de fé e confissão verbal é recebido na Família Espiritual-Celestial, tipificada em sua forma terrena pela Igreja. É válido e necessário dizer que muitos confundem essa Igreja com o um templo, seja este antigo e com caracteres bizantinos, renascentistas, góticos e barrocos ou, seja este contemporâneo adornado por placas e letreiros, luminosos ou não, apresentando nomes de homens e mulheres religiosas, e estampando imagens de grandes “empresários da fé”. Muitas dessas placas, aliás, apresentam-se como chamarizes de “ofertas da fé” em meio a um “fast benção” para uma “clientela” que acostumou-se a comprar e comer pelos olhos, pelas aparências. Jesus disse uma vez: “o povo perece por falta de conhecimento”.

É sabido que o homem visa a aparência, mas Deus sonda é o coração. Coração este que Ele anela habitar, fazer dele “templo vivo”, “morada espiritual Sua”. Coração em cuja porta, dia após dia, Ele bate e declara:

“Eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, Eu entrarei em sua casa cearei com ele e Ele comigo” (AP.3:20).

O Pai quer cear contigo, quer entrar no seu coração, ainda que ele seja corrupto e esteja sujo pelas podridões desse mundo, mesmo assim, Ele bate a porta para entrar, para fazer de você “um que crê”, e uma vez crendo, edificar em ti um “templo vivo” e “uma pedra viva” do edifício espiritual chamado Ekklésia. Nesse ajuntamento solene de homens e mulheres, cheios de falhas e limitações, mas cobertos de uma glória e um amor inexplicável que vem de Deus, o qual deles não é, agora, só Senhor/Dono, mas sim, Pai.

Considerando então que a igreja não é o templo ou a instituição, entendo a luz das escrituras que ela é o Corpo. Contudo este corpo não é o meu o seu, se e tão somente se, você também for um que crê, mas se você crer como muitos mundo a fora também crêem, seu corpo, meu corpo, e o corpo de cada um deles individualmente é um santuário vivo e orgânico onde o Espírito de Deus habita ou anela habitar. No entanto, é valido relembrar o jogo de palavras pelo qual comecei a escrever este texto. No mesmo tempo que, meu corpo físico, é um templo espiritual e individual para Deus habitar com seu espírito, este mesmo corpo/templo é parte de um Corpo Maior que é a Ekkésia de Cristo, o qual é a Pedra Angular e fundador desse Edifício Espiritual. Como está ecrito:

“Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros” (Rm.12:5).

E mais:

“Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Há somente um corpo e um expírito; há um só Deus e pai de todos” (Ef. 4:4,6).

Somos nós os que crêem, ministros e sacerdotes do santuário de Deus que está em nós individualmente. Mas saibamos e lembremos que também somos parte menor de um Corpo Maior que é a Igreja, repetindo, de Cristo. Ele a comprou com o Seu sangue, ao verte-lo todo na cruz. Sangue que limpa e purifica, pela fé, os pecados dos que crêem. Por tanto, sua igreja não precisa trazer em si nenhum outro nome que não seja “o Nome que está acima de todos os nomes”. Desta Igreja Espiritual precisamos ser e fazer parte. O ser é pela fé. O fazer é por atos, como congregar e comungar.

“Não deixemos de nos congregar [como corpo] como é o costume de alguns” (Hb.10:25).

domingo, 1 de maio de 2011

O GATO

Iniciando uma nova etapa profissional-cultural-social, agora na região do PTB, Betim.

terça-feira, 19 de abril de 2011


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